terça-feira, 29 de março de 2011

Ego: O Falso senso do SER


Rabi Eliyahu ben Moshe di Vidas, um cabalista do Século XVI, declara que há três traços negativos básicos, que podem ser considerados “os traços principais’” a partir dos quais ocorre toda dissensão. São eles: arrogância, teimosia e fúria, dos quais todos alegam originar-se na mesma fonte, ou seja, o ego.

O ego é a fonte a partir da qual brota toda a negatividade. O âmago de toda a corrupção é aquele falso senso de ser/ego, que vive num estado incessante daquilo que pensa que irá causar a sua sobrevivência.

É o ego que faz surgir todas as emoções negativas. Por exemplo, quando uma pessoa fica furiosa, é a maneira do ego de demonstrar sua objeção porque não está feliz. O ego, quando sente que está ameaçado, é aquele que protesta: ‘como você pode fazer isso comigo’ – o que desperta a raiva. O medo da aniquilação é a constante condição do ego. A raiva é apenas uma manifestação da preocupação da pessoa com sua presunção imaginária de sobrevivência. O total envolvimento com o “eu” ilusório é a raiz de todas as emoções negativas.

Ao superar este falso senso de ser, que brota da falsa estimativa de sobrevivência da pessoa, as emoções negativas são dominadas. Por meio do estudo da Cabalá, chegamos à percepção de que o falso senso de ser/ego é apenas um disfarce de nossa real dinâmica interior, nossa alma transcendente. A sensação que temos quando contemplamos a Cabalá é que tudo existe é Ein Sof. Procuramos sentir isso num nível cósmico, e então entendê-lo em nosso próprio nível.

Conseqüentemente, a ilusão de separação/ego e, como resultado, a preservação dessa miragem começará lentamente a desaparecer, e com ela desaparecerão as emoções negativas que são a manifestação do ego.

Em vez de ver o ego como um inimigo real que precisa entrar na batalha para ser superado, começamos a perceber que não há nada além da Luz, e tudo o mais é simplesmente uma ocultação daquela verdade.

Esta é a abordagem cabalista para a auto-perfeição. Não lida com o ataque negativo, de maneira alguma. Ao contrário, busca a fonte de todos os problemas, o Eu/ego, e por extensão, toda a realidade física, e demonstra como, de fato, estas realidades aparentemente independentes não passam de uma camuflagem.

Ao perceber isso, nossa negatividade é dominada com mais facilidade.
(Texto: DovBer Pinson)

O Compasso e o Esquadro


Ao falar da Arquitetura, indicamos a importância que tem a forma do cosmo físico como modelo no qual se inspiravam os antigos construtores para a edificação dos recintos sagrados e das moradias humanas. E entre os principais instrumentos utilizados para tal fim destacamos o compasso e o esquadro. Ambos são os símbolos respectivos do Céu e da Terra, e assim os contempla em diversas tradições, ou mais precisamente, iniciações, como o Hermetismo, a Maçonaria e o Taoísmo.

O círculo ao qual desenha o compasso, ou seu substituto a corda, simboliza o Céu, porque este efetivamente tem forma circular ou abobadada, qualquer que seja o lugar terrestre de onde o observe.

Por sua vez, o quadrado (ou retângulo), que traça o esquadro, simboliza a Terra, quadratura que lhe vem dada, entre outras coisas, pela “fixação” no espaço terrestre dos quatro pontos cardeais assinalados pelo sol em seu percurso diário. Além disso, a Terra sempre foi considerada como o símbolo da estabilidade, e a figura geométrica que melhor lhe corresponde é precisamente o quadrado, ou o cubo na tridimensionalidade.

Para a Ciência Sagrada, o compasso designa a primeira ação ordenadora do Espírito no seio da Matéria caótica e amorfa do Mundo, estabelecendo assim os limites arquetípicos deste, quer dizer, criando um espaço “vazio”, apto para ser fecundado pelo Verbo Iluminador ou Fiat Lux.

Na Gênese bíblica, a separação das “Águas Superioras” (os Céus) das “Águas Inferiores” (a Terra) deu nascimento ao cosmo, cuja primeira expressão foi a criação do Paraíso, que como se sabe tinha forma circular.

A este respeito se diz nos textos hindus: “Com seu raio (rádio) mediu os limites do Céu e da Terra”, e nos Provérbios de Salomão, pela voz da Sabedoria se diz: “quando (o Senhor) riscou um círculo sobre a face do abismo…”. Igualmente em um quadro do pintor e poeta inglês William Blake, vê-se o “Ancião dos Dias” (o Arquiteto do Mundo) com um compasso na mão desenhando um círculo.

O compasso é pois um instrumento que serve para determinar a figura mais perfeita de todas, imagem sensível da Realidade Celeste, que é precisamente o que está simbolizando a cúpula ou abóbada do Templo. O compasso é o emblema da Inteligência divina, do “Olho de Deus” que reside simbolicamente no interior do coração do homem, a luz do intelecto superior que dissipa as trevas da ignorância e nos permite acessar o interior do sagrado.

Por isso mesmo, o conhecimento da “ciência do compasso” implica uma penetração nos arcanos mais secretos e profundos do Ser. Entretanto, o conhecimento plenamente efetivo desses mistérios seria tal a culminação, se assim pode se dizer, do próprio processo da Iniciação.

Mas no momento de pôr “mãos à obra”, a casa não se começa pelo telhado. O trabalho começa por baixo, em definitivo pelos alicerces, pelo conhecimento das coisas terrestres e humanas. Aqui entra em função a “ciência do esquadro”, tão necessária para riscar com ordem e juízo os planos de base do edifício e seu posterior levantamento, dando-lhe a estabilidade e comprovando o perfeito talhado das pedras que servirão de suporte e fundamento à abóbada, teto ou parte superior.

No trabalho interno é imprescindível, para que este siga um processo regular e ordenado, “enquadrar” todos nossos atos e pensamentos na via assinalada pela Tradição e pelo Ensino, separando o sutil do grosseiro. É isto precisamente o que assinala o Tao-Te-King: “Graças a um conhecimento convenientemente enquadrado, caminhamos sem dificuldades pela grande Via”.

Recordaremos, neste sentido, que em latim esquadro também se diz “norma”, que é também uma das traduções da palavra sânscrita dharma, a Lei ou Norma Universal pela que são regidos todos os seres e o conjunto da manifestação cósmica. Poderíamos então dizer que o esquadro é o compasso terrestre, posto que não é mais que a aplicação na terra e no humano dos princípios e idéias simbolizados pelo compasso.

Por outro lado, esta união do círculo celeste e do quadrado (ou cruz) terrestre, está em relação com o enigma hermético da “quadratura do círculo” e a “circulatura do quadrante”, que sintetiza os mistérios completos da cosmogonia.

Efetivamente, na “ciência do compasso” e na “ciência do esquadro” estão contidos a totalidade dos “pequenos mistérios”, cujo percurso é, em primeiro lugar, horizontal (terrestre), e posteriormente vertical (celeste).

Com tudo isto, queremos indicar que na realidade existe uma aplicação filosófica da Geometria, que poderíamos denominar a “Geometria Filosofal”, que era perfeitamente conhecida pelos construtores medievais, os companheiros e maçons operativos, como por todos aqueles que se dedicaram à Arquitetura ou ordem do cosmo como meio de elevar-se ao conhecimento do que o ponto primitivo simboliza.

Sem fatuidade, Platão fez pôr sobre o frontispício de sua escola: “Que ninguém entre aqui se não for geômetra”, indicando assim que seus ensinos só podiam ser compreendidos por quem conhecia o aspecto qualitativo e esotérico da geometria.

Desde outro ponto de vista, o trabalho com o compasso e com o esquadro sintetiza igualmente todo o processo alquímico da consciência, do que a edificação e construção não são mais que símbolos. Por isso que em alguns emblemas hermético-alquímicos se vê o Rebis, ou Andrógino primitivo, sustentando em suas mãos o compasso e o esquadro, quer dizer, reunindo na natureza humana as virtudes e qualidades do Céu e da Terra, harmonizando-as em uma unidade indissolúvel.
(Marcelo Del Debbio)

sábado, 26 de março de 2011

Clarividencia

A clarividência é a capacidade de ver com clareza. É a visão da própria alma, que percebe a realidade num nível mais amplo e elevado. Seu surgimento é consequência natural do desenvolvimento espiritual humano na medida em que a pessoa devota-se ao crescimento interior e aproxima-se de estados de consciência sutis.

Muitas vezes, a pessoa que tem o dom vidência não o percebe por um longo tempo e normalmente o tem desde pequena. Isso faz com que ela acredite que a visão astral corresponde à realidade. Por tê-la como algo natural, ela não se esforça para melhorar seu desempenho ou compreender como a vidência se processa para melhor interpretá-la. Somente o trabalho interior e o desenvolvimento espiritual podem conduzir à percepção da realidade.

O estudo teórico e prático dos fenômenos parapsíquicos pelo IIPC -
Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, visa o
desenvolvimento e a evolução da consciência, que vivencia e comprova,
por si mesma, a existência de outras dimensões.
De acordo com a Projeciologia, todas as pessoas podem vir a desenvolver
capacidades parapsíquicas. Esse desenvolvimento depende da vontade,
determinação, intenção e superação de traços pessoais. O importante é
desenvolver a capacidade de maneira sadia, com objetivos éticos e
assistenciais, em prol da evolução da consciência.
Atualmente a ciência Conscienciologia, que pesquisa a consciência (ego,
self, alma, eu) em uma abordagem mais ampla, traz a proposta de empregar
os fenômenos parapsíquicos ou paranormais como ferramenta de pesquisa
no entendimento de si mesmo e dos outros. Esta abordagem inovadora,
pressupõe que o pesquisador esteja aberto a experimentar realmente
aquilo que está pesquisando, ou seja, que produza por si mesmo os
fenômenos parapsíquicos a partir de técnicas que empregam a vontade e
tire suas conclusões. Uma das especialidades desta ciência é a
Projeciologia, que se dedica ao estudo das experiências fora do corpo
físico (viagem astral, desdobramento, out-of-body experience) e outros
fenômenos gerados a partir da expansão das energias pessoais. Visando
preservar a fisiologia e a manutenção da lucidez pessoal, não são
empregadas e nem recomendadas pela Conscienciologia e Projeciologia o
uso de substâncias psicoativas na pesquisa dos fenômenos parapsíquicos,
mas o uso da própria vontade.
Vários fenômenos conhecidos são decorrentes da ampliação das percepções
além dos sentidos físicos devido a algum tipo de descoincidência,
podendo ser uma minidescoincidência ou uma descoincidência completa de
um ou mais veículos de manifestação.
Descoincidência parcial do braço.

Entre os fenômenos estudados, estão:

Clarividência. Percepção visual além do sentido físico da visão,
que permite a apreensão de informações além do mundo material. Através
da clarividência, a pessoa pode ver as energias de outras pessoas (aura)
- ou do ambiente, pode ver pessoas que já passaram pela morte física ou
pessoas que estão projetadas, ou seja, vivenciando a experiência da
projeção consciente. É o mesmo que vidência extrafísica, segunda visão,
sexto sentido, paravisão.
Relato de clarividência em sala de aula:
"Durante uma atividade parapsíquica em sala de aula, tive a clara
percepção de visualizar uma mulher com aspecto indiano, cabelos escuros
longos, tiara na testa e um colar vermelho. Ela possuía traços faciais
diferentes daquela pessoa através da qual se manifestou, além da tiara e
do colar que a outra não estava usando. Após o exercício, as pessoas
presentes relataram suas percepções sendo que outras duas tiveram a
mesma visão que eu tive."
(Margherita Vasconcellos, Estudante de Psicologia)

Clarividência viajora. Percepção visual à distância, que permite à
pessoa a captação de cenas e imagens de um local físico distante ou de
outras dimensões. O mesmo que visão remota. As informações obtidas
através da clarividência viajora podem ser confirmadas posteriormente.
Alguns casos registrados desse fenômeno foram com os clarividentes Ingo
Swan e Harold Sherman que, pela clarividência, em 1973, exploraram os
planetas Júpiter e Mercúrio antes mesmo das sondas espaciais Voyager e
Discovery, as quais posteriormente confirmaram observações realizadas
pelos clarividentes.

Clarividência Viajora.



Precognição. Ato de aquisição de informações relativas a fatos
indeterminados futuros. Muitas precognições ocorrem durante as
experiências fora do corpo que são interpretadas como sonhos. O mesmo
que premonição ou prenúncio.

Telepatia. Transmissão e recepção de informações entre duas ou
mais pessoas. Pode ocorrer entre pessoas desta dimensão material e
também entre estas e pessoas de outras dimensões.

Retrocognição. Ato de rememoração de fatos, cenas e vivências
pertencentes ao passado que estão além da memória física, cerebral.
Assim como as precognições, as retrocognições também costumam ocorrer
durante projeções da consciência. Quando os fatos rememorados se referem
a vidas anteriores, esse fenômeno é também conhecido como lembrança de
vidas passadas.

Psicografia. Tipo de escrita parapsíquica na qual uma pessoa que
está em outra dimensão comunica-se através de médium psicógrafo. A
pessoa que está se comunicando pode estar projetada ou já ter passado
pela morte biológica.

EQM - Experiência de quase-morte. Projeção
involuntária, forçada, que ocorre em casos de morte clínica, doenças
terminais ou acidentes, em que o paciente ou acidentado se vê fora do
corpo, acessa outras dimensões e, depois, retorna ao corpo. Em inglês, é
conhecido por near-death experience (NDE). Pode significar um sinal
para a retomada de tarefas importantes e também desencadear uma série de
reciclagens dos pensamentos, sentimentos e energias.

Poltergeist. Conjunto de ocorrências e perturbações diversas,
tais como, ruídos e movimentos de objetos, aparentemente inexplicáveis
por razões físicas. O poltergeist é associado a manifestações de
consciências de outras dimensões. Sinônimo de assombração.

Projeção consciente ou experiência fora do corpo. A projeção
consciente humana é conhecida também como experiência fora do corpo,
viagem astral ou desdobramento. É uma experiência individual de
percepção do ambiente e de outras consciências, seja espontânea ou
induzida, na qual a pessoa se percebe fora do seu corpo físico, podendo
inclusive observá-lo de maneira lúcida e comprovar para si mesma que ela
não é só o seu corpo físico (autobilocação).
A maioria das projeções envolve o veículo chamado psicossoma (corpo
emocional), o qual ao deixar o soma (corpo físico) carrega consigo parte
do corpo energético (energossoma), formando o cordão de prata, que é a
conexão energética entre o soma e o psicossoma, presente durante a
projeção consciente.
Segundo pesquisas da Antropologia, a projeção da consciência para fora
do corpo humano é relatada por todos os povos e raças na história e
acontece independente de sexo, idade, raça, religião e educação.
Pelas pesquisas da Projeciologia, todos os seres humanos produzem a
projeção da consciência, pelo menos à noite ao dormirem. No entanto, a
maioria não vivencia o fenômeno com lucidez ou não traz a recordação
completa quando desperta. Uma das vivências que a pessoa motivada pode
experimentar, ao se projetar para fora do corpo com lucidez, é encontrar
pessoas conhecidas também projetadas ou que já passaram pela morte
biológica. Ao despertar, a pessoa pode buscar a confirmação da
experiência perguntando à quem ela encontrou projetado, se também lembra
do ocorrido. Algumas vezes obtém-se esta confirmação, ou seja, a outra
pessoa lembra exatamente da experiência. Outras vezes, a confirmação
não ocorre porque a pessoa encontrada fora do corpo não estava lúcida ou
não lembrou da experiência ao retornar ao corpo físico. Seja como for, a
vivência de se perceber lúcido, pensando, sentindo e agindo
conscientemente fora do corpo é autocomprobatória, fala por si só e não
deixa dúvidas a quem experimentou o fenômeno pelo menos uma vez com
lucidez plena.

Autobilocação. É o estado em que a consciência, a pessoa, estando
fora do corpo físico, manifestando-se através de outro corpo, o
psicossoma, observa o próprio corpo físico. Esse fenômeno, comum durante
as experiências de quase-morte (EQM),
constitui importante fenômeno subjetivo que prova, para a própria
pessoa, a realidade de outro veículo de manifestação além do corpo
físico, e também, que a consciência sobrevive à morte biológica.
Fenômeno de Bilocação


Psicometria. É a capacidade de captar informações precisas acerca
de pessoa, local ou objeto, apenas pelo contato com as energias dos
mesmos. Por exemplo, uma pessoa com esta modalidade de fenômeno bem
desenvolvido pode tocar a caneta de alguém e descrever detalhes
minuciosos da personalidade desta pessoa, ou ainda, adentrar num
ambiente e descrever fatos passados que ali ocorreram, mesmo que o
ambiente tenha mudado muito.

Intuição. Fenômeno de percepção instantânea e de claro
conhecimento íntimo através da apreensão, captação súbita de pensamento
ou idéia, pela pessoa, sem a intervenção de qualquer processo racional.
Quando ocorre durante uma projeção consciente é a intuição extrafísica e proporciona a aquisição de idéias extrafísicas originais.

Déjà vu. É o conhecimento inconsciente, prévio ou a impressão de
já ter visto ou encontrado uma pessoa, já ter visitado determinado lugar
ou vivido determinada situação, os quais, de fato a pessoa jamais vira,
estivera antes ou vivera fisicamente. A expressão francesa mais
utilizada para este fenômeno é o déjà-vú.
Um tipo específico é o dejaísmo projetivo, no qual a pessoa visita um
local projetada para fora do corpo e eventualmente vai até este local
depois que desperta fisicamente, tendo então a nítida sensação de já ter
estado lá.

Catalepsia projetiva. Estado psicofisiológico caracterizado pelo
enrijecimento dos membros e impossibilidade passageira de mover o corpo
humano, estando a pessoa lúcida e dentro do corpo. A catalepsia
projetiva, passageira e inofensiva, não deve ser confundida com a
catalepsia física. Esse fenômeno ocorre devido à coincidência
incompleta entre o corpo físico e o psicossoma, no momento da saída do
corpo (decolagem) ou no momento do retorno ao corpo físico após uma
experiência fora do corpo. Recomenda-se à pessoa, ao se perceber em
estado de catalepsia projetiva, manter a tranqüilidade e buscar mover
uma mínima parte do corpo, como um dedo, a língua ou respirar mais
profundamente. A pessoa pode, também, aproveitar o estado de
minidescoincidência e buscar se projetar com lucidez.

Cosmoconsciência. Condição de expansão máxima de lucidez e
percepção, vivida pela consciência que, nesse estado, se sente una com o
Universo e se torna capaz de, no período da experiência, alcançar uma
existência inteira de entendimento, revelação, iluminação e
autotranscendência. É uma experiência de difícil tradução em palavras e
muitas vezes quem a vivencia não consegue trazer para o cérebro físico
tudo aquilo que percebeu e vivenciou. Também conhecida por consciência
cósmica, mente cósmica, nirvana, samádi, satori, Tao absoluto.

Fenômenos Parapsíquicos e Evolução

A Conscienciologia convida os interessados nestes temas a aprofundarem
sua compreensão teórica e prática. Muitos se assustam ao vivenciarem
tais fenômenos por desconhecerem seu caráter natural e fisiológico, e
também por não saberem o que fazer de útil com isto. Tais fenômenos
podem ser empregados como ferramenta de desenvolvimento pessoal,
ampliando a compreensão de si mesmo, dos outros e da vida. A vivência da
saída lúcida do corpo, por exemplo, diminui as ansiedades e
inseguranças sobre a morte, na medida em que a pessoa percebe que sua
individualidade é independente do corpo e vivencia maior noção de
interdependência e cooperação com a humanidade, ampliando o
universalismo.



Abertura da visão astral - Descrevemos um exercício que poderá auxiliá-lo no desenvolvimento de habilidades que propiciem a abertura da visão astral - a qual pode ser direcionada, posteriormente, para a clarividência.



Escolha um local e horário (de preferência, à noite) em que possa ficar sozinho e não ser perturbado. Durante 15 minutos, você vai olhar para a sua imagem refletida no espelho. Ele não precisa ser muito grande - apenas o suficiente para refletir o rosto - e estar a 70 ou 80 cm. de distância de você. Cuide para que o rosto seja completamente iluminado, sem a presença de sombras. Se você usa óculos, não é preciso tirá-los.



Relaxe o máximo possível e inicie o exercício apelando ao seu Eu Superior algo como "despojo-me do meu ego e entrego-me à Sua sabedoria para que conduza todas as minhas ações e a minha vidência". Repita o apelo mentalmente no mínimo sete vezes para obter o efeito do despertamento da sua visão. Concentre toda sua atenção na imagem refletida no espelho, como se quisesse penetrá-la. Sua concentração deve ser tão intensa que você não possa evitar de murmurar "minha alma, quero vê-la".



Sua introdução no mundo astral por meio da vidência pode surgir de diversas formas: tornar-se intermitentemente consciente das cores brilhantes da aura humana; ver rostos, paisagens ou nuvens coloridas diante dos olhos, no escuro, antes de dormir ou em estados expandidos de consciência; sentir uma presença invisível ao seu lado; ver ou ouvir coisas para as quais os outros são cegos e surdos; ter recordações cada vez mais nítidas das experiências vividas em outros planos durante o sono.



Quando uma pessoa está começando a sensibilizar-se para a vidência astral, poderá ocasionalmente ter sensações de medo. Isso advém da hostilidade de forças vibracionais que agem no astral e, em parte, dos muitos elementais artificiais (formas-pensamento negativas) nutridos pela mente humana. Por isso, ela deve sempre solicitar a ajuda de seu Mentor ou Guia Espiritual, quando empreender uma atividade de vidência.



Preparando a clarividência- É necessário ter prática para liberar-se da distorção produzida por seus próprios pontos de vista, de forma a poder observar claramente os episódios etéricos. Mesmo aqueles que vêem nitidamente no astral, ficam às vezes confusos e estonteados para compreender ou recordar as visões e poucos conseguem traduzir suas lembranças para a linguagem do plano físico.



Portanto, o melhor é trabalhar para expandir sua capacidade perceptiva de forma espiritualmente elevada, procurando movimentar as energias de seus chacras frontal e laríngeo até o cardíaco para obter a qualidade da clarividência.



Um método seguro para desenvolver a clarividência é a meditação. Por meio dela, pode-se adquirir extrema sensitividade, equilíbrio, sanidade e saúde. A prática de determinados tipos de meditação constrói níveis superiores de matéria nos corpos sutis.



Para obter êxito na meditação é fundamental a correta colocação dos olhos, que devem ficar voltados para dentro (como nas pessoas vesgas) e para cima. Nessa situação, estamos focalizando um espaço interior da aura, localizado à frente da testa, chamado de papila ou ponto cego. Trata-se de região não em que não há células sensíveis à luz, apenas terminais nervosos. Quando os olhos são virados para dentro e para cima, as papilas emitem suas energias diretamente através do Chacra Frontal, um exercício muito profundo para agilizar a visão etérica.



Para manter os olhos nessa posição é preciso exercitar os músculos que o movimentam. Durante uma semana, duas vezes por dia, gire os olhos 10 vezes em sentido horário e 10 em sentido anti-horário; em seguida, fixe-os por alguns instantes nos extremos das órbitas (cima, baixo e lados)



mais informaçoes visite esse site do qual esse assunto foi retirado:http://www.maemartadeoba.com.br/clarividencia/desenvolvendo%20a%20clarivid%C3%AAncia.htm

quarta-feira, 23 de março de 2011

Passando do Velho ao Novo Æon



Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei


Como deveis saber, entramos em Novo Aeon. Uma Verdade mais alta foi dada ao mundo. Esta Verdade está à espera de todos que conscientemente a aceitam; mas tem que ser percebida antes que possa ser compreendida, e dia a dia aqueles que a aceitaram, e estão tentando vivê-la, aprendem mais e mais de sua Beleza e Perfeição.
O novo ensino parece estranho a princípio; e a mente é incapaz de abarcar mais que um pouquinho do que ele em verdade significa. Apenas quando estamos vivendo a Lei, pode aquele pouquinho se expandir na infinita perspectiva do todo.
Eu gostaria de que partilhásseis comigo um pedacinho desta grande Verdade que se tornou clara para mim nesta manhã de sol; eu gostaria de que viésseis comigo - se assim for vossa vontade - um pouquinho só além do Velho Aeon, e contemplásseis por um momento o Novo. Então, se o que vedes vos agrada, talvez fiqueis conosco; ou, talvez, voltareis atrás por algum tempo; mas uma vez a estrada esteja aberta, e o Caminho visível, sempre podereis retornar, num instante, apenas reajustando vossa Visão Interna à Verdade.
Vós sabeis quão profundamente nós fomos sempre impressionados pelas idéias do Nascer e do Pôr do Sol; e como nossos irmãos de eras passadas, vendo o Sol desaparecer à noite e surgir novamente de manhã, basearam todas as suas idéias religiosas nesta concepção única de um Deus Morto e Ressuscitado.
Esta era a idéia central da religião do Velho Aeon; mas nós a deixamos para trás, porque se bem que parecia estar baseada na Natureza (e os símbolos da Natureza são sempre verdadeiros), nós já crescemos além dessa idéia, a qual, mesmo na Natureza, é apenas uma aparência. Desde a época quando esse Ritual de Sacrifício e Morte foi concebido e declarado, nós, através da observação de nossos cientistas, viemos a saber que não é o Sol que se ergue e põe; mas a Terra sobre a qual vivemos gira de tal forma que sua sombra nos separa da luz solar durante aquilo que nós chamamos a noite. O Sol não morre, como pensavam os antigos; Ele está sempre fulgindo, sempre irradiando a Luz e Vida. Parai por um momento, e adquiri uma concepção clara deste Sol: como Ele está fulgindo de manhã cedo, fulgindo ao meio-dia, fulgindo à tarde, e fulgindo a meia-noite. Tendes esta idéia claramente formulada em vossa mente?ENTÃO PASSASTES DO VELHO AO NOVO AEON.
Agora, consideremos o que ocorreu convosco. A fim de assumirdes esta concepção mental do Sol sempre-fulgente, que fizeste? Vós vos identificastes com o Sol. Vós saístes da consciência deste planeta, e por um instante vos considerastes como Entes Solares. Então, para que voltar atrás? Podeis ter retrocedido involuntariamente, porque a Luz era tão ofuscante que pareceu Escuridão. Mas avançai novamente, desta vez mais por completo, e consideremos juntos quais serão as mudanças em nossa concepção do Universo.
No momento em que nos identificamos com o Sol, nós percebemos que nos tornamos à fonte de Luz: que nós, também, estamos agora brilhando gloriosamente; mas ao mesmo tempo, percebemos que a Luz do Sol não mais é para nós; nós não podemos mais ver o Sol, tal como em nossa estreita consciência do Velho Aeon, não poderíamos ver nós mesmos. Em volta nossa há Noite perpétua; mas esta é a Luz Estelar do Corpo de Nossa Senhora Nuit, na qual vivemos, e nos movemos, e temos nosso ser. Então, desta altura, nós contemplamos aquele pequeno Planeta, do qual nós, faz um momento, éramos parte; e Nos vemos emitindo a Nossa Luz sobre todos esses pequenos indivíduos que chamáramos de irmãos e irmãs, os escravos que servem. Mas não paremos aí. Imaginai o Sol concentrando, seus raios por um momento sobre um minúsculo local: a Terra. O que acontece? A Terra se vaporiza, ela é consumida, desaparece. Mas em nossa Consciência Solar há Verdade, e através desta, contemplamos por um momento a esferazinha que deixamos para trás. Ela não mais é; no entanto , existe aquilo que resta. O que resta? O que aconteceu? De súbito, percebemos que "todo homem e toda mulher é uma estrela". Olhamos em nossa volta e contemplamos nossa herança mais ampla: vemos o Corpo de Nossa Senhora Nuit. Agora estamos em escuridão; estamos muito mais perto dela. Aquilo que, visto do pequenino planeta, parecia apenas pontinhos de luz, agora esbraseia como outros grandes Sóis; e estes em verdade são nossos irmãos e irmãs, cuja essencial e Estrelar natureza nós nunca antes percebêramos que havíamos deixado para trás.
Há lugar para todos aqui; cada um viaja em Sua própria verdadeira Via; tudo é Alegria.
Agora, se desejais retroceder ao Velho Aeon, fazei-o. Mas tentai levar na memória que esses em volta vossa são na realidade Sóis e Estrelas; não pequenos escravos trêmulos. Se não quereis ser um Rei vós mesmos, entretanto admiti que eles têm direito à Realeza, mesmo como vós tendes este direito, quando quiserdes aceitá-lo. E no momento em que quiserdes aceitá-lo, tendes apenas que vos lembrar disto — Olhai as coisas do ponto de vista do Sol.

Amor é a lei, amor sob vontade


Liber LXXVII -Liber Oz


LIBER LXXVII


OZ

- "a lei do forte:
esta é a nossa
lei e a alegria
do mundo." AL II 21

"Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei." AL I 40
"tu não tens direito a não ser fazer a tua vontade. Faze aquilo, e nenhum outro dirá não." AL I 42-3
"Todo homem e toda mulher é uma estrela." AL I 3
Não existe deus senão o ser homem.

1. O ser humano tem o direito de viver por sua própria lei---
* de viver da maneira como quiser viver;
* de trabalhar como quiser;
* de brincar como quiser;
* de descansar como quiser;
* de morrer quando e como quiser.
2. O ser humano tem o direito de comer o que quiser;
* de beber o que quiser;
* de morar onde quiser;
* de se mover como quiser sobre a face da terra.
3. O ser humano tem o direito de pensar o que quiser;
* de falar o que quiser;
* de escrever o que quiser;
* desenhar, pintar, lavrar, estampar, moldar, construir como quiser;
* de se vestir como quiser.
4. O ser humano tem o direito de amar como quiser:
"tomai vossa fartura e vontade do amor como quiserdes, quando, onde e com quem quiserdes." AL I 51
5. O ser humano tem o direito de matar esses que quereriam contrariar estes direitos.
"os escravos servirão." AL II 58
"Amor é a lei, amor sob vontade." AL I 57




Assinatura

Grande Apelo!




Refletindo sobre o titulo alguns devem estar pensando que o grande apelo seria de alertar a população "Inocente" do planeta sobre um homem Muiiito Muiiito maligno como diz no video.
Mas o verdadeiro apelo é POR FAVOR CONTINUE INDO A IGREJA E DANDO O SEU DINHEIRO PRECISO GANHAR A VIDA FÁCIL E FICAR RICO RAPIDINHO.
Os evangélicos negaram a seu deus quando se venderam ao dinheiro e os prazeres terrenos e ainda continuam escravizando nossos irmãos pelo medo para seus propios interesses, são os senhores de engenho do mundo que ainda não obedeceram a carta de alforria.
No Final das contas o medo de levantar de manhã e encarar o trabalho duro e de pagar impostos como todo mundo induz certas pessoas a fazerem esse tipo de video provocando ainda mais o fanatismo e o ódio entre irmãos, pois são muito os que proclamam aqui ser um emissario direto de DEUS e  como tal receberam  o direito de punir os "hereges" .
Mas no Final das Contas todo homem e mulher é uma estrela e cada estrela move-se numa órbita determinada, sem interferência. Existe lugar para todos no universo e é só a desordem que causa confusão.Então me detenho no direito de informar e não me atrevo a interferir na órbita de cada um, a isso deixo aos nossos "santos" irmãos e aqueles que partilham das suas ideias...
OS ESCRAVOS SERVIRÃO!

terça-feira, 22 de março de 2011

O Mito do Messias e Deuses Solares



A História de Hórus - Hórus nasceu em 25 de dezembro da Virgem Isis-Meri. Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela do Leste que por sua vez foi seguida por 3 reis em busca do Salvador recém-nascido. Aos 12 anos era uma criança prodígio e professor, aos 30 anos foi batizado por uma figura conhecida por Anup, e assim começou seu reinado. Hórus tinha 12 discípulos e fazia viagens levando a cabo milagres, tal como, curar os doentes e andar sobre as águas. Hórus era conhecido como "A Verdade", "A Luz", "Filho Adorado de Deus", "Bom Pastor", "Cordeiro de Deus" entre muitos outros. Depois de traído por Tifão, Hórus foi crucificado e ressuscitou 3 dias depois. (Egito - 3000 anos a.C.). Verdade ou não, parece que a estória de Hórus influenciou o mundo, pois foram encontrado inúmeros deuses com a mesma estrutura mitológica genérica.


-Attis da Frígia, nasceu da virgem Nana a 25 de Dezembro, crucificado, colocado no túmulo, 3 dias depois ressuscitou. (Grécia - 1.200 anos a.C.)



- Krishna da Índia (900 anos a.C.), nasceu da virgem Devaki com uma estrela a leste a assinalar sua chegada, fez milagres com seus discípulos, e após sua morte ressuscita.



- Dionísio da Grécia (500 anos - a.C.), nasce de uma virgem a 25 de Dezembro, foi um professor nômade, que praticou milagres como transformar a água em vinho. É referido como o Reis dos Reis, Filho Pródigo de Deus, Alpha et Omega, entre muitos outros. Após sua morte, ressuscitou.





-Mithra da Pérsia, (1200 anos a.C.) nasceu de uma virgem em 25 de dezembro, teve 12 discípulos e levou a cabo milagres, como ressusitar um morto, após sua morte foi enterrado e 3 dias depois ressuscitou. Era também referido como "A Verdade", "A Luz" e muitos outros. Curiosamente o dia sagrado de adoração a Mithra era um domingo (Sunday ou dia do Sol em inglês). Mithra mostra em sua cabeça uma teara representando os raios solares, Cristo exibe uma coroa de espinhos. Poderia citar muitos outros deuses e personalidades que preenchem as mesmas características genéricas, todos a milhares ou centenas de anos a.C.




Por exemplo:- Budha Sakia da India-Salivana das Bermudas- Zulis, Osíris e Hórus do Egito- Odin da Escandinávia- Zoroastro da Pérsia- Indra do Tibet- Bali do Afeganistão- Jao do Nepal- Athis da Frígia, etc...



Mas, porque estes atributos? Porque o nascimento de uma virgem em 25 de dezembro. Porque ressuscitar em 03 dias? Porque 12 discípulos? Para entender isso vamos falar do mais Pop dos Messias Solares.



Jesus Cristo nasceu da virgem Maria a 25 de dezembro em Belém, seu nascimento foi anunciado por uma estrela a Leste, que seria seguida por 3 reis magos para encontrar e adorar o novo salvador. Tornou-se professor com 12 anos, com 30 foi batizado por João Batista, e assim começou seu reinado. Teve 12 discípulos, praticou milagres, curou doentes, andou sobre a água, foi conhecido como o Rei dos Reis, Filho de Deus, Luz do Mundo, Alpha et Ômega, Cordeiro de Deus e muitos outros. Foi traído por seu discípulo Judas e vendido por 30 pratas, foi crucificado, colocado num túmulo, 3 dias depois ressuscitou e ascendeu aos céus. (automaticamente seu corpo jamais seria encontrado).





Muito bem, em primeiro lugar a seqüência de nascimento é totalmente astrológica. A estrela a leste é Sírius, a estrela mais brilhante do céu noturno que, a 24 de dezembro, alinha com as 3 estrelas mais brilhantes do Centurião de Órion. Essas estrelas que hoje são chamadas de 03 Marias, foram chamadas de 03 Reis. Os 03 Reis e a estrela mais brilhante, Sírius, todas apontam para o nascer do Sol - Leste no dia 25 de dezembro, exatamente. Essa é a razão porque as 03 estrelas ou 3 Reis, seguem a estrela a Leste, de modo a encontrar, o Nascer do Sol.O nascimento do Sol. A virgem Maria é a constelação de Virgem ou Virgus ou Virgo, que em latim significa Virgem.



O antigo símbolo para Virgo é um "M" alterado. Por isso que Maria, juntamente com outras progenitoras virgens, como a mãe de Adonis, Mirra, ou a mãe de Budha, Maya, todas começando com um M. Virgem também é referida como a "Casa do Pão", e a representação da virgem é segurar um feixe de espigas de trigo. Esta casa do Pão é um símbolo da colheita, em agosto e setembro, e por sua vez, Belém é, na verdade a tradução à letra de "A Casa do Pão". Belém é por isso a referência a constelação Virgem, um lugar no Céu, não na Terra. Há outro interessante fenômeno que ocorre perto de 25 de dezembro que é o Solstício de Inverno. Do Solstício de Verão ao Solstício de Inverno os dias tornam mais curtos e frios. E, na perspecitva do hemisfério norte, o sol parece se mover para o sul e ficar mais pequeno e fraco. O encurtar dos dias e o fim das colheitas à medida que o solstício de Inverno se aproxima, simboliza o processo da morte. Seria a morte do Sol. E a dia 22 de Dezembro, o falecimento do Sol, estaria completamente realizado, dado que o sol, tendo se movido continuamente para o sul durante 6 meses, chega ao seu ponto mais baixo no céu. Aí acontece uma coisa curiosa, o sol para de se movimentar para o sul, pelo menos perceptivelmente, durante 03 dias. E, durante estes 3 dias de pausa, o Sol reside nas redondezas da Constelação de Cruzeiro do Sul, Constelação de Crux ou Alpha Crucis. E, depois desse período a 25 de dezembro, o Sol move-se 1 grau, desta vez para o Norte, perspectivando dias maiores, calor, e a Primavera. Por isso se costumava dizer que o sol morreu na Cruz, esteve morto por 03 dias, apenas para ressuscitar ou nascer uma vez mais. Esta é a razão do porque Jesus e outros deuses ou messias soláres partilham a idéia da crucificação, morte de 03 dias e o conceito da ressureição. É o período de transição do Sol antes de mudar na direção contrária no hemisfério norte, trazendo a Primavera e assim a salvação. Entretanto, não se celebrava a ressureição do Sol até o Equinócio da Primavera, ou Páscoa. Isto é porque no Equinócio de Primavera, o Sol domina oficialmente o Mal das Trevas, assim como o período diurno se torna maior que o noturno, e o revitalizar da vida na Primavera emerge, época das flores, atribuída a fertilidade. Agora no que tange aos 12 discípulos, eles são simplesmente as 12 constelações do Zodíaco, sendo que Jesus sendo o Sol, viaja. De fato o número 12, está sempre presente em toda a Bíblia. Exemplo:- 12 tribos de Israel- 12 Irmãos de Josué- 12 Grandes Patriarcas- 12 Profetas do Antigo Testamento- 12 Reis de Israel e 12 Príncipes.- Jesus e demais Messias Solares aos 12 anos no templo ensinando.

Assim o Novo Testamento está absolutamente baseado na Astrologia que a Igreja condena como heresia, logicamente. A Cruz nada mais é do que uma adaptação pagã da cruz do zodíaco, com o sol no cruzamento de suas hastes, e um aro circular ao redor desse cruzamento.

Contra fatos históricos não há argumentos. Pesquisem e estudem. Estamos no limiar dessa nova Era da Verdade. As informações são acessíveis e correm contra o tempo, contra a hipocrisia e a falácia das crenças de outrora. O mundo está num processo de evolução jamais visto, pois em apenas um século o homem deixou as carroças e voou para o espaço. Entretanto, a hipocrisia levou o mundo a 2 guerras mundiais, e ainda pode acontecer uma terceira, parece que estamos sentados num barril de pólvora, onde a falência das instituições que controlam os povos pelo medo, parecem evidentes. Devemos buscar a Luz sim, a Luz Maior, que não está em nenhum outro lugar senão dentro de nós mesmos. Acho que é importante ter uma mente aberta e não nos limitarmos com pensamento dogmático que nos estagnaria, limitando a percepção. Afinal, imaginação é a chave da criatividade. Portanto, mantenha a atitude científica do cético, e equilibre-a com a aspiração de nosso desejo de multiplicação.
Abraçar-se com o impossível! Vamos fazê-lo seja como for!



A Primeira Carta do Tarô Explicação do seu Simbolo

A figura do Mago




Os reinos mineral, vegetal e animal, estão simbolicamente expressos na parte inferior da Carta.
A mulher à esquerda e o homem à direita são o "mais" (plus)e o "menos" (minus) da pessoa.
No meio deles há um ser hermafrodita, homem e mulher numa unica pessoa, como sinal do equilíbrio entre os princípios masculino e feminino.
Os fluidos elétrico e magnético estão representados pelas cores vermelho e azul, o fluido elétrico pelo vermelho e o magnético pelo azul.
Na mulher a região da cabeça é elétrica, de cor vermelha, e a região genital é magnética, de cor azul; no homem ocorre o inverso.
Sobre o hermafrodita há o globo, como marca da esfera terrestre sobre a qual se configura o mago com os quatro elementos.


Sobre o homem estão ativos, o elemento fogo na cor vermelha e o ar na cor azul; sobre a mulher estão passivos, o elemento água na cor verde e o elemento terra na cor amarela.
o meio subindo para a figura do mago até a esfera terrestre, é violeta escuro como sinal do principio akasha.
Sobre a cabeça do mago está desenhada uma flor de lótus prateada, com uma moldura de outro e uma faixa invisível como coroa; é o sinal da divindade.No seu interior uma pedra vermelha, um rubi, que é a pedra dos sábios, é também símbolo da quintessência  de toda a ciência hermética.No fundo à direita está o sol. amarelo-dourado, e à esquerda a lua, branco-prateada, como o "plus" e o "minus"no macro e no microcosmo, ou os fluidos elétrico e magnético.
Sobre a flor de lótus a criação é simbolizada por uma esfera, que no seu interior retrata o símbolo da força geratriz "plus" e "minus", o ato criador e gerador do universo.
O infindável, Eterno, ilimitado e  não criado é expresso simbolicamente pela palavra AUM
e pela cor violeta escuro passando ao preto.

O que é ser Místico?


Por Lupy!



Nos dias de hoje, quando se fala em espiritualidade, muitos pensam logo na espiritualidade mística. Esta é uma tendência mundial atual que tem a ver com uma mudança sutil que anda em curso no Inconsciente Coletivo e acho que seria adequado iniciarmos essa postagem com algumas definições anônimas a respeito da Mística:

O que é Mística?

- "É a insistência de que tudo o que é... não é tudo!";- "É o engajamento na busca do Deus-Mistério";- "É a experiência de Deus";- "Místico é tudo aquilo ou aquele(a) que, mediante a contemplação espiritual, procura atingir o estado de êxtase de união direta com a divindade";- "O místico é alguém que vive do encontro pessoal com Deus";- "O místico é aquele que aspira a uma União pessoal ou à Unidade com o Absoluto, que ele pode chamar de Deus, Cósmico, Mente Universal, Ser Supremo, etc.'...



Quando se trata de entender o que é a Mística, não há muito que se explicar, não interessa o nome de quem falou, onde está escrito. Tudo que nos interessa, nesse caso, é a idéia em si e por si mesma. De qualquer modo, percebemos que as principais interpretações não se anulam entre si, mas se complementam ou se aperfeiçoam.


Quando se pensa em buscar a mística, logo se pensa em procurá-la no Budismo, no Hinduísmo ou no Sufismo, entre outras tradições orientais. Nem sequer cogitam buscá-la no Cristianismo, e a “culpa” desse fenômeno é em grande parte das próprias igrejas, o que já é uma outra longa história.Porém, a mística estava presente na mensagem do Cristo desde o princípio.

O alemão Karl Rahner, um dos mais importantes teólogos do século XX, entende "um místico" como alguém que não apenas "ouviu falar" de Deus ou leu a seu respeito em algum lugar, mas o experienciou, e o percebe, vivenciando-o. Essa é uma bela definição do ser místico. Ele proferiu a famosa frase:"O cristão do futuro será um místico, ou não existirá mais."

Os atuantes da Mística, desde que estejam nesse caminho com uma real disposição e empenhados verdadeiramente na Busca, passam por experiências semelhantes entre si. Esses buscadores, independente da religião que professem, não apenas se respeitam como também se estimam uns aos outros, e não pensam em “converter-se” mutuamente. E assim vivem e interpretam suas experiências cada um a sua maneira, uma vez que há interpretações bem diferentes de uma mesma realidade na Mística hinduísta, na budista, etc.

Não são poucos os que se definem como "místicos" sem saber exatamente o que isso quer dizer.
Agostinho, assim como C. G. Jung, vê na identificação com uma imagem arquetípica o perigo da vaidade. Ele entendeu que, quando não levamos em conta as nossas reais necessidades, nós as vivemos inconscientemente com maior intensidade. E alerta para o risco dos que se identificam com a imagem do "místico", viverem suas necessidades de serem especiais, importantes, e muitas vezes o que está por trás desse desejo ser a ânsia de serem notados e de se colocarem acima dos outros, o que não demonstra ser um sentimento puro.

A Mística não é uma espécie de posse, da qual possamos nos orgulhar, ou algo que nos envaideça por essa nossa suposta qualidade de “pessoa mística”.

“Infelizmente, vejo essa tendência hoje, em muitos que se afirmam místicos. Por isso, sempre tomo cuidado quando alguém me pergunta se sou 'um místico'. Estimo o caminho místico e realmente procuro segui-lo; todavia, nunca conclamarei ser ‘místico’.” - Anselm Grün

A verdadeira Mística nasce exatamente no lugar do nosso desespero, lá, onde nos desesperamos de nós mesmos, porque nada nos sustenta mais e percebemos que nossa a existência não tem fundamento por si mesma.Assim, temos dentro da nossa alma uma âncora, que nos mantém firmes e nos faz “penetrar além do véu” (Hebreus 6:19).

O verdadeiro místico deve seguir duas tendências: a Mística da União e a Mística do Amor. Sem dúvida, não se pode separar nitidamente uma da outra; pois a Mística da União está compenetrada de Amor, e na Mística do Amor trata-se da União com o Bem-amado Cósmico.

Místicos vivem sempre a tensão entre “o estar unido” e “o estar separado”, entre integração e dilaceramento. Essa é a razão primeira de existirem as formas religiosas, as práticas, a oração, a liturgia, a meditação, elementos do chamado Caminho de Volta, a eterna saga do Filho Pródigo. É a saga do místico sincero, do buscador da Iluminação pessoal.

A mística grega antiga era, sobretudo, uma Mística de União. O que aí se busca são experiências da Grande Presença. Enquanto estou totalmente neste momento, - o Agora, - totalmente unido com tudo o que existe, experimento, afinal, também a base de todo o ser: Deus, que me compenetra como sendo o Ser verdadeiro e Único.

Na Mística da União visa-se a experiência do ser puro. Em silêncio, uno-me com Deus. Em silêncio, torno-me Um com Deus e, ao mesmo tempo, um com o momento atual, um comigo mesmo, com tudo que existe, inclusive, com todos os meus semelhantes, sem ser maior ou menor, apenas na igualdade, na união da mesma substância, unidos pelo sentimento puro e divino do Amor.

Na Mística do Amor, vivenciamos na alma o Amor Divino e, com verdadeiro sentimento místico, este Amor permanece no ser e se multiplica. Sentimos no outro a mesma Presença, repleta do mesmo Amor. Ser um com Deus é estar Nele, ter o "eu" dissolvido Nele, é estar liberto do ego, dos apegos, do medo. É manter-se em perfeita Harmonia com o Deus Cósmico e Liberdade da alma.

Para Agostinho, a mística consiste em manter “acordada” e sempre viva a Saudade de Deus, na qual Ele se mantém presente no coração humano:

“Se não quiseres interromper a oração, então não interrompas a Saudade de Deus. A tua ininterrupta Saudade é a tua voz de oração ininterrupta.” - Sto. Agostinho

Friedrich Nietzsche declarou que “onde a saudade e o desespero se acasalam, há mística”.

Nietzsche entendeu algo da Mística, ao combinar saudade com desespero. A Mística não é algo que podemos exigir de nós mesmos. A Mística é, antes, sempre esse salto, do desespero da própria Alma para dentro do Mistério inalcançável e Infinito, que acolhe, conforta e ilumina.

Apresentação

Olá Caros amigos

Faze o que tu queres há de ser tudo da lei

Sou um iniciante na arte oculta e desejando aprender e auxiliar, venho criar esse Blog no intuito de postar assuntos que ao meu entendimento irá ajudar  ao nossos irmãos que também estão começando mas que ainda não acharam o seu caminho.

Tentarei colocar informações de forma simples e de facil entendimendo de forma que nos iniciantes possamos compreender.

                                                                          Espero Contribuir! Obrigado
                                                                      
                                                                      
                                                                          Amor é a Lei, Amor sob vontade